Lá na esquina, lá na esquina.
Dobram as curvas da agonia.
Naquela metade que nunca vem.
Vão os vultos do que não tenho.
Uma sombra, uma sobra.
Uma volta na multidão.
Um canto que ainda paira.
Que gira sem direção.
Pois lá na esquina, uma neblina.
Um parapeito sem corrimão.
Um salto raso no vazio.
E o sorriso, sem colisão.
sábado, fevereiro 25, 2006
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Um comentário:
relaxa. ;D
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