quinta-feira, maio 17, 2007

Não me enfraquece a irrealização de sonhos.

Não me enfraquece o tempo por vir.

Não me enfraquecem os episódios de falsa reciprocidade.

Não me enfraquece reconhecer a estupidez.

Não me enfraquece viver sem causa certa.

Não me enfraquece a descrença.

Não me enfraquece recometer o engano subreptício.

Não me enfraquece a ausência de mim mesmo.

Não me enfraquece a máquina do homem.

Não me enfraquece.

Minto.

Pois a mentira, não me enfraquece.

Um comentário:

Anônimo disse...

eu ia comentar alguma coisa inteligente aqui, mas no momento eu só consigo dizer que o poema tá muito legal (: