O meu pranto sempre surge como o tiro certo já calculado.
Ecoa nas minhas vísceras a essência da solidão.
Que seria o aprendizado de colher os frutos do não.
Tristeza é para si, felicidade é para os outros.
Sorrisos, do mundo dizem pouco.
Prefiro a rouquidão.
O silêncio intrínseco ao despudor da depressão.
Roubando o sentido dos passos em vão.
Pois o despropósito é companheiro de qualquer alegria.
Para quê e para onde?
Esses são motivos da introspecção lacrimosa.
E nos vastos minutos que me encontro com a irracionalidade completa.
Com a sensação de que na sua pureza, na sua premissa inicial, as decisões são completamente irracionais.
Retorno ao despropósito e aos passos em vão.
Sorrio a vida sem motivos.
E espero contente os dias de angústia que motivarão mais e mais dias.
A tristeza sempre deixa um resto de alegria quando se vai.
Namoram escondidas nos recantos da minha cabeça.
As lágrimas e sorrisos, abraçados, fomentando a máquina da vida.
Sofrida.
E incessante.
sexta-feira, fevereiro 27, 2009
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Um comentário:
Eu definitivamente gosto das coisas que você escreve :)
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