sexta-feira, junho 19, 2009

A gente: eu.

A gente gosta mesmo é da metamorfose que se opera na necessidade do aproximar, do conhecer, de ter aquilo que é tão distante de nós mesmos.

E aí, minha gente.

Aí que mora a cagada toda.

Quando a gente esquece o que era e o que é e se transforma nessa hipótese, nessa tentiva de ser o que a distância precisa.

Essa ponte que a gente fabrica e que na verdade FLUTUA entre dois pilares de AR.

Um dia isso simplesmente: ABRACADABRA.

E você fica no palco de luz acesa.

PELADO curtindo a platéia MUDA.

Um comentário:

murilo disse...

bom o trocadilho final da muda.

mas pelo menos, da muda pode vir a larva.

eu prefiro afirmar meu fatalismo e acreditar que cada metamorfose nada mais é que uma reaproximação com sua própria verdade (termo tão sincero quanto amplo e, por isso mesmo, falso).

***

ou por outra, eu sempre afirmo, a cada mudança, que estou retornando a um etsado anterior e mais sincero.

mesmo que eu nunca tenha conseguido definir ou ter consciência do que é esse estado anterior