sexta-feira, julho 31, 2009
sexta-feira, julho 24, 2009
Green Light
Rapaz, vou te contar, assim sem exagerar no DRAMA ou no ROCOCÓ ou no FLOREIO, mas já chamando no CLICHÊ: ontem eu flertei com a MORTE.
Uma chuva persistente engatilhava o limpador de pára-brisas.
O som do carro reproduzia ROOFTOPS do Lostprophets e eu acompanhava bastante entusiasmado a TRILHA.
Foi no cruzamento da Barão do Rio Branco com a Martim Afonso.
Eu na Barão. Eles na Martim.
Os decibéis do SOM estavam numa altura suficiente pra ABAFAR todo o restante da REALIDADE.
Após uns instantes de apelo telepático, o sinal esverdeou.
Logo que pisei no acelerador, um psicopata alucinado passa pela Martim Afonso e fura o cruzamento.
Verdade seja dita, isso rola aos MONTES: o cara vem CHUTADO lá de trás e o sinal acaba de fechar, ele não freia e passa no RECÉM VERMELHO.
Beleza, pensei. Dá nada.
Continuei acelerando e nisso um SEGUNDO carro faz a mesma coisa. E depois uma moto.
E então eu estou no MEIO do cruzamento quando vejo que mais um veículo está vindo certeiro, rápido e FEROZ no encontro da minha lateral.
As pupilas esbugalharam, a nuca ERIÇOU toda, o estômago amoleceu.
E nesse meio momento, nesse quase segundo, esse instante fotográfico que rola logo antes do TRAUMA, o reflexo me tirou dali INCÓLUME.
Acelerei e cruzei ILESO.
Olhei pra trás, nenhum carro além de mim havia passado o cruzamento.
Estacionei ainda esbaforido e concluí: o sinal, pra mim, não esverdeou e eu deliberadamente furei o cruzamento da Martim Afonso em pleno horário de RUSH.
E no vai e vém aleatório dos carros todos, sem qualquer atenção da minha parte, fiz o milagre quase cômico de não acertar NINGUÉM.
Um pouco mais de AZAR e era TCHU TCHU ROCK´N ROLL pra mim moçada.
Fiquei uns 5 minutos pensando nesse FUSUÊ MENTAL todo.
E fui pra casa trocar de roupa.
Comer.
E jogar um futebolzim.
quinta-feira, julho 23, 2009
segunda-feira, julho 20, 2009
terça-feira, julho 14, 2009
segunda-feira, julho 13, 2009
"It´s an old tactic of cruel people to kill kindness in the name of virtue."
Este e outros BONS questionamentos no filme "DÚVIDA" que eu assisti ontem.
Fundamentalmente a reflexão mais óbvia é a seguinte: como podemos ter tanta certeza sobre os OUTROS quando temos NENHUMA sobre nós mesmos?
A propósito, barreira última da solteirice que ultrapassei: assistir filmes sozinho.
Este e outros BONS questionamentos no filme "DÚVIDA" que eu assisti ontem.
Fundamentalmente a reflexão mais óbvia é a seguinte: como podemos ter tanta certeza sobre os OUTROS quando temos NENHUMA sobre nós mesmos?
A propósito, barreira última da solteirice que ultrapassei: assistir filmes sozinho.
segunda-feira, julho 06, 2009
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