sexta-feira, junho 19, 2009

A gente: eu.

A gente gosta mesmo é da metamorfose que se opera na necessidade do aproximar, do conhecer, de ter aquilo que é tão distante de nós mesmos.

E aí, minha gente.

Aí que mora a cagada toda.

Quando a gente esquece o que era e o que é e se transforma nessa hipótese, nessa tentiva de ser o que a distância precisa.

Essa ponte que a gente fabrica e que na verdade FLUTUA entre dois pilares de AR.

Um dia isso simplesmente: ABRACADABRA.

E você fica no palco de luz acesa.

PELADO curtindo a platéia MUDA.

sexta-feira, junho 12, 2009

A verdade é que o BURACO tem uma escada e ela tanto SOBE quanto DESCE.

A questão é que tá cheio de LIMO nos DEGRAUS.

Logo, eu tô achando uma DELÍCIA escorregar do MUNDO.

terça-feira, junho 09, 2009



Me meti nessa cilada meio AGRIDOCE de perseguir o trauma pra aliviar a ALMA.

Então.

Espere.

Eu EXPLICO.

Tenho me entregado ao sabor de certos afetos por aí de uma maneira sistemática. Normalmente se for manifesto, evidente e palpável, eu correspondo.

Os motivos REAIS disso tudo eu não sei.

Mas sei que pra me apoiar em cada uma dessas empreitadas, por assim dizer, eu descubro razões fictícias aonde for.

Seja a dobra da perna, o pijama descolorido ou o sorriso assim de lado.

Geralmente esses detalhes rotineiros que se elevados a estímulo AMOROSO adquirem um tom quase poético.

Tudo INVENCIONICE porém e, como tal, pouco dura.

E todas essas situações seguiram até agora o mesmíssimo padrão de aproximação, conquista, entrega, sumiço repentino, discussão, decepção, silêncio, retomada e amizade.

Me assusta muito o número de vezes que isso ocorreu e o pequeno lapso temporal do CICLO.

Por isso que tenho evitado desesperadamente o contato contínuo, cansei de traumas incoerentes permeando o cotidiano.

Ademais, se for pra SOFRER há que se VALER.

...

Cansei de tentar expor de maneira linear o completo irracional da minha postura recente.

Não adianta, não é algo que se COMPREENDA.

Aceitar que algumas coisas simplesmente não fazem sentido, ao invés de querer diagnosticar tudo, contribui muito para que sejamos mais tolerantes.

Então, por favor, me tolerem.

Ainda sobra um pouco de céu azul aqui dentro, prometo.

quarta-feira, junho 03, 2009

Solidão: o monopólio de mim mesmo.