terça-feira, outubro 31, 2006

Rá rá.

Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Camaleão

De tudo esqueci alguns passos
Estancados, calados no chão.

Dei voltas em torno de portas
Erguidas aos ventos
Supliquei pelos vãos.

Conquistas, alheias
Sorrisos ao meio
Todos meus, todas minhas
As centelhas do camaleão.

Preguiça absoluta OU não vou linkar PICHORRA nenhuma

De tantas coisas e observações que me ocorreram neste fim de semana e que não pude registrar pois ainda não completei a instalação do meu QG na casa de mi madrecita, memorizei para fins de registros VERTIGINOSOS a minha passada pelo CINEMA.

Foi no SÁBADO.


Ah sim, lembrei-me também da mulher que deu a luz à gêmeos de cores opostas:

Um em cada um milhão de casos


De todo modo, não era nada disso que eu queria falar.

Era sobre o filme: FLYBOYS.

O filme é incrivelmente previsível, a canastrice corre SOLTA e absolutamente TODO o roteiro é manjado.

Além de tudo o filme é IMENSO, contabilizando cerca de 140 minutos de duração.

Porém, se é tão PASSÁVEL, por que estou tratando dele, afinal?

Ora veja, por que o TEMA CENTRAL do filme é fenomenal.

Trata-se de um grupo de soldados que batalham durante a segunda guerra mundial com aviões.

Uma ESQUADRILHA.

A propósito foi uma esquadrilha que efetivamente existiu, a esquadrilha LAFAYETTE.

O grande BARATO de tudo isso é que os aviões eram muitíssimo RUDIMENTARES.

Não rolava essa frescurada de RADARES, mísseis com sensor de CALOR e muito menos existia a possibilidade de EJETAR.

Era tudo muito CRU.

Ventão na cabeça, metralhadora e acima de tudo a SUPREME SKILL do piloto.

Fiquei curiosamente interessado pela dinâmica dos EMBATES aéreos daquele tempo.

Só falta algum BOM diretor pegar esse tema e produzir aquele senhor FILMAÇO.

Se bem que tal película pode existir e eu não fui avisado.

Eu nunca sou avisado de absolutamente NADA mesmo, logo é bem possível que isso seja verdade.

Enfim, se alguém souber de um filme com essas características, me passe um pombo-correio.

sexta-feira, outubro 27, 2006

Cedão, pruma SEXTA FEIRA.

E foi hoje que acordei tentando identificar alguma coisa que eu sabia que faltava.

Mas não achei.

Hahaha.

(...)

Não achei!

quinta-feira, outubro 26, 2006

Está apenas raiando

O SOL nesta bela manhã que desponta no ainda TRANQUILO centro de Curitiba.

Temos pombas, pessoas, carros e marquises.

E pombas.

Odeio as pombas.

Afinal de contas qualé o papel da POMBA numa cadeia alimentar?

Quem COME a POMBA?

E quem a POMBA COME?

Hmmm.

Quem sabe eu comece a devorar uns desses ratos voadores por aí.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Já foi

Bom, antes de tudo, vos digo, PASSEI.

O resto direi mais tarde. Quando for tarde o suficiente pra que eu encontre a disposição necessária para o relato.

É hoje

São SETE horas e MEIA da manhã.

Daqui exatos 60 minutos vou defender a minha MONOGRAFIA perante uma banca de TRÊS (Ahem, se todos comparecerem) professores ansiosos por verem meu CORO.

De qualquer jeito, acho que não vou ter grandes problemas.

Quem quiser acompanhar é só aparecer na praça SANTOS ANDRADE, sala que-eu-não-me-lembro-mais-qual-é às 8:30.

Não hesitem, apareçam e tragam faixas.

E rojões.

terça-feira, outubro 24, 2006

E foi hoje

Que me deparei pela primeira vez com WILLIAM ERNEST HENLEY e uma excelente tradução do seu mais famoso poema INVICTUS:

Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.


Dentre tantos fatos da sua vida, nota-se que viveu cercado de motivos para considerar PESADA a mão que o mundo ESPALMA:

HENLEY nasceu em 1849 em GLOCESTER, descobriu ter ARTRITE causada pelo bacilo da TUBERCULOSE em 1861 com apenas 12 anos de idade, com 16 anos de idade teve de amputar pedaço da perna esquerda, em 1867 morreu seu pai, em 1888 teve uma filha que morreria de MENINGITE 5 anos depois e, por fim, morreu de TUBERCULOSE em 1903.

Uma vida tanto quanto TRÁGICA.

Dessas que proporcionam o LIRISMO necessário para um grande poeta.
Seguindo conselhos distantes, resolvi alterar o LAYOUT.

Afinal o AZUL sempre foi tão simpático, e ao mesmo tempo tão... AZUL.

Por isso AZUL está e por ora, AZUL ficará.

Se alguém se opor que me dê sugestão mais INTERESSANTE.
A grande merda de um site como esse é o comprometimento necessário que ele exige para que as pessoas criem um vínculo ideal com o que aqui se propõe.

Nem mesmo que eu fosse o novo DRUMMOND conseguiria visitas frequentes com um único POST de TRÊS LINHAS por BIMESTRE.

E isso tudo me aborrece, por que muitas vezes eu tenho o IMPULSO de escrever (como estou fazendo agora, inexplicavalmente) mas perco-o no segundo subsequente pois compreendo que NINGUÉM MAIS se AVENTURA por esta RUELA perdida do SUBMUNDO virtual.

De qualquer modo, o tédio frequente talvez IMPULSIONE a minha criatividade e quem sabe eu volte a escrever com uma frequência tão assustadora que este VÍNCULO entre LEITOR e CRIADOR será rompido e então, pasmem, serei LIVRE.

Livre para poder dar VAZÃO aos pensamentos e conjecturas que GORJEIAM (?!) nas VIELAS dessa cabeça cheia de NEURÔNIOS desocupados.

E quando isso acontecer.

SHAZAM.

Tudo será SOBERBO.

Maravilha?

Nos vemos no meio desse PROCEDER.
Na minha vida cessou o prazer
E tudo o mais
São coisas que já não sei.