terça-feira, junho 10, 2008

Arrepios

Desde o último festival do teatro Lala Schneider, no qual participei atuando no espetáculo "Um passo a mais na escuridão", baseado em contos do nosso fabuloso amigo Edgar Allan Poe, despertou em mim um certo interesse por esse estilo peculiar de literatura e estética.

Há pouco, enquanto eu assistia pela quinta ou sexta vez um curta-metragem fantástico do Tim Burton chamado Vincent, lembrei-me que estive a desenhar uma boa porção de linhas num esboço de um CONTO que segue esse estilo de REALISMO-FANTÁSTICO-MACABRO.

Lembrei também que era o caso de continuar a escrevê-lo. E nesse momento exato uma rajada de vento pra lá de OBSCURA atingiu a minha janela.

E esse fato repetiu-se com um ritmo cada vez mais sinistro durante a leitura do referido esboço.

É.

Só não sei se esses pequenos vislumbres do SOBRENATURAL me aproximam ou me afastam da completude.

segunda-feira, junho 09, 2008

A explosão do detestável

Das coisas irritantes que impregnam (eis aí um verbo horrível) a minha vida no último MILÊNIO, destaco a falta de aperitivos na DESPENSA.

Corre toda pândega a madrugada e eu continuo aqui, refém da GULA.

Neste último desjejum noturno que transcorreu na residência da senhora minha avó, sorvi grandes quantidades de diversos tipos de NOURRITURE. Desde sopa de batata a torta de banana, passando por pão com queijo e mortadela e chocolate branco com passas e castanhas.

Contudo, não me basta.

Era a casa da minha AVÓ. E visto que moro com a minha MÃE, não me satisfaz saber que aqui aonde gasto diversas voltas de relógio não existe qualquer espécie de comida fácil.

Há muito o que se comer, não nego. Mas tudo depende de facas e pratos, microondas e disposição. Não existem lanches miúdos ou mesmo graúdos. Ou gaúchos (?)

TUDO POR UM PACOTE DE DORITOS.

Pois é, fica aí o meu protesto.